7 formas surpreendentes de encontrar alívio para dores crônicas com fisioterapia Sentir uma dor que nunca desaparece e rouba sua energia, seu sono e até o prazer de fazer tarefas simples pode ser frustrante. Se você está aqui, já sabe como as dores crônicas podem atrapalhar o dia a dia. Buscar respostas nem sempre é fácil. Um monte de nomes complicados, explicações médicas que parecem outra língua… e, no fim, a sensação de que ninguém realmente entende o que você sente. Mas aqui vem a boa notícia: existe um caminho mais acessível e gentil. O alívio para dores crônicas não precisa passar por soluções radicais. E nem você precisa ser especialista para entender como tudo funciona. Com a ajuda da fisioterapia — aplicada do jeito certo — é possível reconquistar liberdade de movimento, reduzir dores e até voltar a sorrir enquanto amarra o sapato ou sobe escadas. E o melhor: sem precisar recorrer logo a cirurgias ou medicamentos contínuos. Neste conteúdo, você vai entender como a fisioterapia pode ser uma aliada real no tratamento de dores crônicas — com explicações simples, exemplos reais e dicas práticas que qualquer pessoa consegue aplicar. O que é dor crônica e por que ela não vai embora sozinha? Sabe aquela dor que te acompanha há meses — às vezes há anos — e já virou parte da rotina? Estamos falando da dor crônica. Esse tipo de dor dura mais de 3 meses e pode ser causada por diversos fatores. Às vezes vem de lesões antigas, doenças como artrite, fibromialgia ou hérnias. Em outros casos, aparece mesmo sem um motivo bem claro. O que muita gente não percebe é que, com o tempo, o próprio cérebro passa a “memorizar” essa dor. Ele fica mais sensível e começa a enviar sinais de dor mesmo quando não há mais lesão ativa ou inflamação. É como se o corpo entrasse no modo de alerta permanente. Nesses casos, remédios podem aliviar por algumas horas, mas não tratam o verdadeiro problema. Como o corpo reage à dor crônica? Imagine que você sofreu uma torção no tornozelo. A dor aparece como um sinal de alerta. Isso é normal: serve para avisar que algo está errado. Mas quando essa dor continua mesmo depois da recuperação, o corpo passa a reagir de outra forma. Os músculos ficam tensos, o sono se desregula, o humor piora. Tudo vira um ciclo. E quanto mais o corpo se adapta à dor, mais difícil fica quebrar esse ciclo. Isso se chama sensibilização central — um nome técnico para explicar por que a dor se instala e não quer mais ir embora. Mas nem tudo está perdido. Intervenções certas, como a fisioterapia para dores crônicas, conseguem ensinar o corpo a responder de forma diferente. Por que o alívio para dores crônicas começa com a fisioterapia? Hoje sabemos que a fisioterapia não cuida só de músculos e articulações. Ela trabalha o corpo como um todo — físico, neurológico e até emocional. Para quem vive com dor crônica, o fisioterapeuta atua como um treinador personalizado. Ele avalia como você senta, anda, se levanta, dorme. Analisa limitações reais e cria estratégias personalizadas. Isso pode incluir: Técnicas de liberação muscular Reeducação postural Mobilização de articulações Exercícios que diminuem a resposta do corpo à dor Respiração e controle da tensão muscular Não existe uma receita única. E essa personalização é o que torna a fisioterapia ideal no tratamento de dores crônicas. Tratamentos eficazes dentro da fisioterapia para dores Quer entender o que pode fazer diferença na prática? Separamos aqui os métodos mais eficazes, descritos de forma bem simples. Terapia manual O fisioterapeuta usa as mãos para “acordar” tecidos rígidos e musculatura profunda. Como uma massagem estratégica, feita com técnica e propósito. Eletroterapia Aparelhos como TENS e ultrasom ajudam a reduzir inflamação e “confundir” os sinais de dor enviados ao cérebro. Exercícios terapêuticos Movimentos pensados para melhorar força, mobilidade e equilíbrio. Nada de puxar ferro como na academia. São rotinas leves e progressivas. Treinamento funcional Prepara o corpo para ações do dia a dia, como sentar, levantar, dirigir ou subir escadas — sem dor. Consciência corporal Atividades como pilates terapêutico e alongamentos controlados ensinam o paciente a perceber e corrigir padrões errados de movimento. A diferença entre dor comum e dor crônica Muita gente confunde dor passageira com dor prolongada. A dor aguda tem uma causa clara — e com repouso ou analgésico, logo melhora. Já a dor crônica vive ali o tempo todo. Persistente, imprevisível e, às vezes, migrando de um local para outro. E mesmo após exames, médicos dizem que não encontram nada “errado”. Essa é uma das maiores frustrações: sentir algo sem conseguir mostrar no papel. Por isso, a escuta do fisioterapeuta e o olhar para o todo fazem tanta diferença. Exercícios e hábitos simples que aliviam a dor no dia a dia Você não precisa esperar a próxima consulta para começar a sentir melhora. Há coisas simples que ajudam muito: 1. Mexa o corpo todos os dias Mesmo que por poucos minutos. Parar totalmente favorece a rigidez. 2. Use compressa morna na região dolorida Ajuda a relaxar músculos e articulações. 3. Respire profundamente Controle do estresse influencia diretamente na percepção da dor. 4. Organize seu ambiente Alinhe sua cadeira, cama e computador para evitar sobrecargas desnecessárias. 5. Estimule pensamentos positivos O humor influencia na química do seu corpo e no modo como sente dor. Quando procurar um fisioterapeuta? Se você lida com dor por mais de 3 meses e sente que isso atrapalha suas tarefas ou bem-estar, vale conversar com um fisioterapeuta. Mas atenção: escolha um profissional com experiência em tratamento de dores crônicas. O ideal é alguém que te ouça com empatia e crie planos de cuidado realistas — sem prometer fórmulas milagrosas. Hoje existem clínicas com abordagens integradas e humanizadas. Fisioterapia combinada com técnicas de educação em dor, exercícios e acolhimento emocional pode transformar sua relação com o próprio corpo. FAQ – principais dúvidas sobre alívio para dores crônicas Fisioterapia serve só para quem tem lesão? Não.
The Corre – Corpo em movimento, mente em evolução – Edição #1
Corpo em movimento, mente em evolução. Clinica Reab – Clinica de Fisioterapia em Florianopolis Bem-vindo à primeira edição da minha newsletter! Me chamo Guilherme Fonseca, sou fisioterapeuta da Clínica Reab em Florianópolis. 📩 Sobre a The Corre A The Corre é uma newsletter semanal para quem busca evolução contínua – no esporte, na mente e na vida. Aqui, falamos sobre movimento, recuperação, saúde e desenvolvimento pessoal, sempre com um olhar prático e embasado. Se você é um atleta casual, um entusiasta do esporte ou alguém que simplesmente quer se manter ativo e crescer dentro e fora do treino, esse espaço é para você. Toda segunda-feira trazendo insights sobre treino, bem-estar, movimento, mentalidade e performance no dia a dia, além de recomendações de filmes, livros e músicas para inspirar sua jornada. Seja qual for o seu nível, o importante é estar sempre em movimento. Vamos juntos? 🚀 E pra começarmos a semana com o pé direito, fica a nossa mensagem de bom dia! “O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.” – Robert Collier Pequenas ações diárias fazem mais diferença do que mudanças radicais. Como você pode melhorar 1% hoje? 📋 O que temos pra hoje? 🧠 Análise de Artigo: Por que a adesão ao exercício falha? – O papel do comportamento na criação de hábitos saudáveis. 💡 Dica de Saúde: Mobilidade antes da força! – O segredo para evitar lesões e melhorar a performance. ⌚ Tendências Esportivas: O boom dos wearables! – Como smartwatches estão otimizando treinos e recuperação. 🦵 Fisioterapia na Prática: Recovery: quando vale a pena investir? – Técnicas avançadas x o básico bem-feito. ANÁLISE DE ARTIGO 🧠 Por que a adesão ao exercício falha? Um novo olhar sobre comportamento e atitude Aderir a um programa de exercícios é um desafio comum para muitas pessoas. A ciência do comportamento há tempos tenta explicar como incentivar essa mudança, mas os modelos tradicionais falham em garantir a consistência a longo prazo. Um artigo recente propõe uma nova perspectiva: em vez de esperar que a mudança de atitude leve à prática do exercício, talvez o próprio exercício seja o motor para transformar atitudes. O que o estudo sugere? Os autores argumentam que a adesão ao exercício é um processo dinâmico que conecta comportamento e atitude. Três pontos principais sustentam essa ideia: ✅ Exercício aumenta a motivação – A prática pode funcionar como um gatilho para mudanças positivas, tornando-se um agente terapêutico. ✅ Persistência gera força de vontade – Exercícios regulares fortalecem funções executivas e facilitam a manutenção do hábito. ✅ Comportamento influencia atitude – Em vez de esperar estar motivado para começar, começar pode ser o primeiro passo para internalizar uma nova mentalidade. Como aplicar isso na prática? Se você ou seus pacientes têm dificuldade em manter a rotina de exercícios, talvez a chave seja inverter a lógica: em vez de buscar a motivação perfeita antes de agir, comece pequeno e deixe que a repetição crie o hábito. O comportamento pode ser o melhor aliado na construção de uma mentalidade mais ativa e saudável! André, N., Grousset, M. & Audiffren, M. A Behavioral Perspective for Improving Exercise Adherence. Sports Med – Open 10, 56 (2024). httpsss://doi.org/10.1186/s40798-024-00714-8 O que você acha dessa abordagem? Responda este e-mail e compartilhe sua opinião! 💬 HEALTH TIP 💡Mobilidade antes da força: o segredo para evitar lesões! Se você pula o aquecimento e vai direto para o treino, cuidado! Sem mobilidade suficiente, seu corpo compensa em outras articulações, o que pode gerar sobrecargas e aumentar o risco de lesão. Antes de treinar, experimente 5 minutos de mobilidade articular. Movimentos simples podem fazer toda a diferença: ✅ Quadril: rotações para melhorar amplitude no agachamento e avanço. ✅ Coluna torácica: rotações para soltar a postura e otimizar exercícios de membros superiores. ✅ Tornozelos: exercícios de dorsiflexão para maior estabilidade na corrida e nos saltos. Treinar com um corpo mais móvel significa mais eficiência, menos dores e melhores resultados! 🔥 👉 Comece agora: deixo aqui dois vídeos com excelentes sugestões de exercícios para as principais articulações do corpo: MÍDIA SOCIAL 🧠 Desinformação sobre TDAH no TikTok: Como isso afeta a percepção da condição? Nos últimos anos, o TikTok se tornou uma fonte popular de informações sobre saúde mental, incluindo o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). No entanto, um novo estudo publicado na revista científica PLOS One revelou que a maior parte do conteúdo sobre TDAH na plataforma é medicamente impreciso, o que pode impactar negativamente a compreensão da condição por parte dos jovens. 📊 O que o estudo revelou? Pesquisadores analisaram os 100 vídeos mais populares sob a hashtag #ADHD no TikTok e constataram que menos da metade das informações (48,7%) eram corretas. Além disso, 68,5% dos conteúdos imprecisos descreviam experiências humanas comuns, sem necessariamente estarem ligadas ao transtorno. Outro dado preocupante é que 83,6% dos criadores de conteúdo baseavam suas postagens exclusivamente em experiências pessoais, sem qualquer formação acadêmica na área. Além disso, metade dos vídeos incluía estratégias de venda de produtos ou serviços relacionados ao TDAH, levantando preocupações sobre a comercialização da condição. ⚠️ O impacto da desinformação Em um segundo experimento, pesquisadores convidaram 843 participantes — alguns diagnosticados formalmente com TDAH, outros autodiagnosticados e um grupo sem o transtorno — para assistir e avaliar vídeos populares sobre o tema. O resultado mostrou que os participantes deram notas mais altas para conteúdos imprecisos do que para aqueles considerados cientificamente corretos por psicólogos envolvidos na pesquisa. Isso sugere que informações errôneas acabam sendo percebidas como mais confiáveis ou relevantes, reforçando mitos e levando a possíveis diagnósticos equivocados. ✅ Como identificar informações confiáveis sobre TDAH? Diante desse cenário, especialistas recomendam que quem busca informações sobre TDAH priorize fontes confiáveis, como profissionais de saúde, organizações especializadas e artigos científicos. Além disso, é importante questionar conteúdos que fazem promessas exageradas, incentivam autodiagnósticos ou tentam vender soluções milagrosas. O TikTok e outras redes sociais podem ser úteis para ampliar a conversa sobre saúde mental, mas é essencial que os usuários desenvolvam um olhar crítico sobre